Diversidade
Intervenção Cultural LGBT será realizada pelo segundo ano no São João de Caruaru
Evento é alusivo ao Dia Internacional do Orgulho LGBT que será celebrado nesta quinta-feira (28)
Para além dos festejos juninos, o mês de junho é também celebrado como o mês do Orgulho Gay. Isso se deve ao fato de se comemorar, dia 28, o Dia Internacional do Orgulho LGBT e ser o período em que diversos movimentos se organizam para sair às ruas em reivindicação à cidadania e aos direitos pela luta contra a LGBTfobia.
Em Caruaru, a data será lembrada pelo segundo ano consecutivo com as ações da 'Intervenção Cultural LGBT no São João de Caruaru', realizada no Polo Mestre Camarão. No município, o evento está sendo organizado por movimentos sociais e pela Prefeitura Municipal, através das secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), de Políticas para Mulheres (SPM) e pela Fundação de Cultura e Turismo.
A programação está prevista para iniciar às 18h30 com a apresentação de Bradock Poeta, seguida por um adesivaço alusivo ao combate à LGBTfobia, às 19h. Em seguida, serão promovidas as apresentações culturais do DJ Nick, Karolyne Fox, Driko Adams, Dj Sofia Fragoso, a apresentação de dança do bailarino e coreógrafo Marcos Mercury, da Banda As Fulô, Edmilson do Pífano e Tonho do Baião.
Será reservado um momento para a formação de uma quadrilha junina da diversidade, que será feita de improviso no local. “Se hoje este assunto pode ao menos ser discutido em alguns espaços da sociedade, é porque muita gente foi e continua indo às ruas demandar direitos e visibilidade”, afirmou a coordenadora de Direitos Humanos da SDSDH, Christianny Magalhães.
Dia Internacional do Orgulho LGBT
Mas por que 28 de junho? A escolha da data não é aleatória e remete aos acontecimentos de 1969, no StoneWall-Inn, um bar que funcionava em Nova York numa época em que não eram permitidos espaços para convivência das pessoas LGBT. O Stonewall servia de ponto de encontro informal, e permanecia aberto em parte graças ao pagamento de propinas às autoridades locais. Mesmo com o suborno, eram comuns batidas policiais e agressões aos frequentadores do local, até que eles resolveram se insurgir.
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